7 coisas que deve saber antes de remodelar a cozinha

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
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A cozinha é, a par com a casa de banho, a divisão mais usada da casa, por isso, é normal ser também a que mais se desgasta. Além disso, desactualiza-se rapidamente porque as novidades em termos de revestimentos, electrodomésticos e de soluções sustentáveis surgem em catadupa, repercutindo-se de várias formas, nomeadamente nos gastos energéticos mensais. Realçamos, ainda, que a cozinha é um dos espaços que mais valor acrescenta à casa e o ambiente onde muitas famílias passam uma boa parte do tempo. Por essa razão, e apesar de o projecto de remodelação de uma cozinha poder ser dispendioso, estamos a falar da divisão que os portugueses mais remodelam.

Se está a pensar remodelar a sua, não o faça sem, primeiro, ver as dicas que lhe deixamos neste artigo para organizar o projecto. Todas os conselhos que hoje lhe deixamos são ilustrados com imagens de cozinhas que foram projectadas por ateliers e empresas portuguesas que estão devidamente identificadas em cada fotografia. Para saber mais sobre elas, basta carregar sobre o nome que aparece ao lado da etiqueta solicitar cotação para aceder ao perfil da empresa aqui na homify.

Ora tome nota.

1. Procurar inspiração

Comece por procurar inspiração para a sua cozinha dentro do estilo de que mais gosta. Aqui na homify, temos uma secção dedicada apenas à divisão onde pode encontrar cozinhas de todos os estilos. Para não perder de vista as fotografias das cozinhas de que mais gosta, inscreva-se gratuitamente no nosso site e crie o seu próprio álbum dedicado a este espaço. Assim, pode ir guardando as imagens nesse álbum. Como é óbvio, não deve deixar de procurar inspiração em revistas de decoração, no Pinterest e nas páginas de decoração que, actualmente, abundam nas redes sociais. Mas não guarde todas as imagens! Tente estruturar a sua procura e fique só com aquelas de que realmente gosta muito ou que têm um pormenor que pode ser interessante para o seu projecto (por exemplo, a combinação de cores ou de materiais).

2. Considere as suas necessidades

Remodelar a cozinha pode sair caro, por isso, não vá mais além daquilo que realmente precisa. Afinal de contas, para quê gastar dinheiro em coisas que não vai usar? Faça uma lista daquilo que, a seu ver, não pode faltar numa cozinha: acha que beneficiaria de uma ilha central? Pode ser interessante ter dois fornos em vez de um? Quer usar uma parede só para arrumação? Pensa abrir a cozinha para a sala? Cozinha com frequência ou esporadicamente? Quantas pessoas usam a sua cozinha? Costuma organizar almoços e jantares? Estas questões são importantes para que possa tomar decisões e controlar gastos.

3. Definir o orçamento

Agora que sabe que tipo de cozinha quer e quais são as suas necessidades, chegou a altura de pensar no orçamento. O preço da remodelação de uma cozinha é muito relativo: depende da profundidade da intervenção, dos acabamentos, dos electrodomésticos, do tamanho do espaço, entre muitas outras coisas. Para ter uma ideia, os preços, em Portugal, estão entre os 550€ e os 8000€, sendo o preço médio de 2402€. É, por isso, importante determinar quanto pode gastar para, depois, comunicar esse valor ao profissional que o ajudar.

Lembramos que há a hipótese de contrair um crédito para o efeito. Algumas instituições têm, agora, um novo tipo de crédito para obras e remodelações com um montante que alcança os 50 000€ (começando nos 2 500€). Há, ainda, o crédito pessoal sem finalidade que, como o próprio nome indica, pode ser pedido sem que tenha que justificar o seu fim. Neste caso, não precisa de mandar um orçamento para o banco a explicar os gastos. No caso de já possuir um crédito à habitação, tem, ainda, a hipótese de negociar uma nova tranche para obter o valor de que precisa.

Deve informar-se junto do seu banco em relação às suas opções e escolher a que mais lhe fizer sentido e ter sempre cuidado a preparar a orçamentação para não incorrer em gastos desnecessários.

4. Escolher um profissional

Fazer tudo sozinho ou confiar o projecto a um designer de interiores ou a um designer de cozinha? Não temos dúvidas em relação a isto: deve confiar o projecto a um profissional. A cozinha é uma divisão onde as instalações eléctricas se cruzam com a canalização, os sistemas de ventilação e, não raras as vezes, o gás. Cada um deve funcionar correctamente e com segurança, por isso, deixe que um profissional cuide disso. Além do mais, um designer poderá orientar todo o projecto, o que significa coordenar equipas, ajudá-lo a escolher fornecedores para comprar os materiais, controlar os gastos e os prazos, antecipar erros e ultrapassá-los, entre muitas outras coisas. Não veja a contratação deste profissional como um gasto, mas sim como um investimento.

5. Como escolher um profissional?

Para escolher um profissional de confiança, comece por analisar os portefólios de designers na sua área de residência. Seleccione três ou quatro e entre em contacto com cada um deles. Se possível, marque uma reunião presencial para conhecer melhor a pessoa (ou equipa) em questão. Discuta ideias, peça referências de antigos clientes e, claro, peça orçamentos com estimativas. Quando receber todos os orçamentos, compare-os e escolha o que achar mais justo. Não escolha o mais barato só por essa razão. Pode valer a pena pagar mais se isso significar que vai beneficiar de um serviço mais completo e se se identificou mais com o atelier em causa.

6. Como pode poupar dinheiro?

Como acima lhe dizíamos, recorrer a um designer é um passo importante para conter os custos, mas há outras coisas que pode fazer:

  • aproveite saldos e promoções para comprar electrodomésticos, aparelhos de cozinha, utensílios, entre outras coisas. Pode assinar as newsletters das lojas para ser informado com antecedência ou, simplesmente, estar atento aos sites para eventuais promoções não lhe passarem despercebidas;
  • compare o preço dos mesmos produtos em várias lojas e compare características de produtos de marcas distintas para fazer uma escolha baseada na melhor relação qualidade/preço;
  • peça feedback a amigos ou a familiares sobre os electrodomésticos;
  • se tem amigos e familiares que já remodelaram a cozinha, peça-lhes dicas de poupança e outros conselhos;
  • veja que tipo de trabalho pode fazer sem ter que recorrer a um profissional. Se é habilidoso e conhecer pessoas também elas habilidosas e que o possam ajudar, pode até pedir um projecto a um designer, mas depois executá-lo sozinho (na íntegra ou parcialmente);
  • compre localmente para poupar nos custos de deslocação ou portes de envio;
  • trabalhe com um profissional da sua área de residência.

7. Dicas adicionais

Terminamos com algumas dicas adicionais que consideramos importantes:

  • esteja atento ao progresso da obra e seja exigente em relação aos prazos, considerando que os imprevistos acontecem e nem sempre são evitáveis;
  • pense onde vai cozinhar até a sua cozinha estar pronta;
  • faça escolhas sustentáveis;
  • avise os vizinhos em relação à obra e peça desculpa pelo barulho;
  • trabalhe com profissionais que sejam organizados a trabalhar e que tenham o cuidado de deixar o espaço limpo;
  • favoreça uma empresa que faça o projecto em 3D para poder ver como o espaço vai ficar antes de a obra começar.

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