Estilo Oriental e Contemporâneo

Catarina Rodrigues – Homify Catarina Rodrigues – Homify
途上の家, 畠中 秀幸 × スタジオ・シンフォニカ有限会社 畠中 秀幸 × スタジオ・シンフォニカ有限会社 Salas de entretenimiento
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Por vezes, o estilo oriental prende-se a estereótipos simbólicos aos quais, quase automaticamente, associamos esta cultura. No entanto, os arquitectos e designers japoneses, possuem uma grande capacidade no que toca à criação de ambientes minimalistas e contemporâneos. Apesar das diferenças culturais, podemos retirar muito do que estes nos ensinam, nomeadamente no que toca à materialidade e à compartimentação dos espaços interiores. O olhar nipónico, incidente, minimal e extremamente objectivo permite um olhar sobre o espaço mais cru e ao mesmo tempo requintado

Desafiamo-lo a ver alguns exemplos de espaços absolutamente fantásticos e minimalistas, o nosso objectivo é mostrar-lhe a infinidade de soluções neste campo e perceber que ensinamentos poderemos retirar para o nosso lar. 

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Sobreposições de planos

Mil palavras não chegam para esta imagem. A leveza com que os materiais se complementam no espaço, a combinação harmoniosa de vários tipos e cores de madeiras, uma luz natural difusa por entre as cortinas, e a iluminação artificial pontual e milimetricamente calculada. Esta divisão, ainda por caracterizar, facilmente se adaptaria a qualquer uso isto é, poderia perfeitamente ser um quarto, uma sala ou mesmo um local de trabalho. No entanto a ambiguidade permanece… Deste exemplo podemos reter que a boa arquitectura permite a flexibilidade e versatilidade dos espaços por si só, sem necessitar de qualquer decoração. Esta remodelação habitacional é de um atelier japonês, Studio Juna.

Paredes leves e transparentes!

Uma das maiores lições que estes arquitectos e designers orientais nos ensinam está na relação entre os espaços interiores e a sua divisão. Isto é, a divisão interior dos espaços não terá necessariamente de ser feita através de paredes maciças! A utilização de divisórias mais leves, e por vezes até com alguma transparência, permitem a ampliação ilusória dos espaços e a sua leveza interior. Nesta compartimentação, definida através de vários níveis altimétricos e através de ripados de madeira, conseguimos ter  a percepção total do espaço sem que este perca a sua compartimentação.

A presença da luz.

A luz natural é um elemento fundamental na Arquitectura. Os japoneses ensinam-nos a usar a luz a nosso favor. Se acha que a luz solar não pode ser controlada desengane-se! Pela orientação e posição das janelas ou clarabóias podemos escolher o tipo de luz que queremos na nossa casa. Por exemplo, a luz de Norte é boa para locais de trabalho, por ser uma luz mais difusa e não tão forte, no oposto encontra-se a luz de Sul, uma luz extremamente forte e incisiva (não se esqueça que isto só aplica no hemisfério Norte!). Nesta imagem podemos observar como o arquitecto, recorrendo à iluminação zenital, desenhou com a luz ao longo da parede que acompanha um duplo pé-direito. Podemos  também observar que, recorrendo a materiais simples com grande método e corte, é possível a criação de um ambiente harmonioso, minimalista e moderno.

Madeira, do chão até ao tecto!

Frequentemente associamos aos espaços minimalistas a cor branca no entanto, os japoneses mostram-nos como a madeira clara pode ser um material extremamente tranquilizante e confortável no interior de um espaço. Para quem pensa fazer reformas interiores, a madeira é sempre uma excelente opção, tendo a capacidade de conferir aos espaços um toque de conforto que sabe tão bem no lar. Como complemento, a cor branca auxilia neste processo conferindo sempre aquele toque de leveza que nos ilumina o olhar e a alma.

Pátios Interiores

Os pátios interiores, frequentemente associados à cultura oriental, transmitem uma grande calma e serenidade para o interior, afastando os olhares alheios e permitindo uma grande privacidade ao lar. São também uma forma de garantir a passagem da luz para os seus interiores, alargando assim as possibilidades na configuração dos espaços interiores. Outro factor prático e útil destas configurações orientais são as portas amovíveis que permitem, uma vez mais, a flexibilidade dos espaços.

3 em 1, oriental, clássico e moderno!

Este exemplo distingue-se de todos os apresentados anteriormente, no entanto a base mantém-se: sobreposições de planos, divisórias translúcidas, várias tonalidades de madeira e finalmente, a cor branca!Outro factor que contribui para a elegância deste local são as escadas, construídas de forma a proporcionar uma extrema leveza no ambiente. Note que, é a combinação e o acabamento dos materiais, que conferem ao espaço a sua identidade, sendo este factor algo que devemos sempre ter em conta numa remodelação ou construção.

Se ficou com vontade de conhecer esta cultura mais a fundo veja também: O melhor das casas japonesas.

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