Remodelação cosmopolita no coração de Lisboa

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Apartamento Lisboa, Ana Maria Timóteo _ arquitecta Ana Maria Timóteo _ arquitecta Salas / recibidores
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Com o objectivo de satisfazer as necessidades e gostos de um jovem casal, a arquitecta Ana Maria Timóteo reabilitou o fantástico T1 que lhe iremos apresentar de seguida. 

Seguindo uma linha contemporânea e cosmopolita, este apartamento com um design super futurista fará sem dúvida parte da sua lista de ideia. Ansioso para o descobrir?!

O uso do branco

Como já foi várias vezes mencionado em artigos anteriores, o branco é o elemento chave para tornar o seu espaço preferido num lugar  mágico. Mais do que a cor perfeita para a decoração de sua casa, o branco abre o espaço conseguindo transformar um sítio pequeno num sítio amplo. 

Como pode observar, esta estratégia foi o exercício de partida para definir a cozinha. Já que se trata de um espaço consideravelmente estreito, optou-se pela utilização de mobiliário fixo em todo o comprimento e altura, sem criar qualquer quebra visual. Assim, encontramo-nos perante um espaço contínuo, e já que carece de luz natural, utiliza o branco para o iluminar. 

Um open space de sonho

E para começar o nosso tour por este apartamento, nada melhor que começar por apresentar-lhe os espaços públicos. De forma a tornar este espaço amplo, cheio de luz e repleto de vida, decidiu-se criar um open space que junta as áreas comuns da casa: a sala de estar e cozinha. 

Com uma distribuição longitudinal, este espaço é separado (ainda que não fisicamente) através do uso da cor. A sala de estar caracteriza-se pela abundância de cor: a parede de tom cinza, o sofá de veludo em azul vivo e as riscas no tapete. 

Já que se trata de um espaço relativamente pequeno em termos de área, optou-se pelo uso de poucos elementos decorativos para não sobrecarregar o espaço. Ainda assim, este apresenta-se como um espaço rico em formas, textura e cor.

Um espaço onde não falta arrumação

Com os mesmos problemas de falta de espaço encontrados na sala de estar e cozinha, também o quarto surge como um espaço extremamente pequeno em termos de área. Para resolver este problema, a arquitecta optou pelo uso de armários embutidos para arrumar toda a roupa, sapatos e outros elementos que não são considerados objectos de decoração. 

Assim, esta suite surge também ela em tons brancos, com uma linguagem arquitectónica extremamente contemporânea e peças com um design super minimalista para não sobrecarregar o espaço de informação, transformando-o assim num lugar consideravelmente mais amplo.

A arte nas paredes da casa

E já que se trata de um espaço pequeno onde é praticamente impossível colocar objectos de decoração, optou-se por dar um toque de singularidade a este espaço através das paredes. De forma a dar alguma vida a todo o branco envolvente, uma das paredes laterais apresenta-se como um quadro enorme, onde Lisboa surge como pano de fundo. Ainda que carregada de memórias e imagens, o facto de esta parede estar definida pelos tons brancos e pretos, cria uma linha monocromática que não sobrecarrega o espaço. 

Para além desta estratégia, a parede que separa o quarto da casa de banho é forrada em espelho que, para além de funcional, surge como outro elemento ampliador do espaço. Este espelho, ao ser estrategicamente colocado até ao seu encontro com o tecto, cria uma ilusão de óptica fazendo parecer que este espaço tem o dobro da área que realmente tem.

A ilusão de óptica

E seguindo a estratégia utilizada no quarto, é também na casa de banho usado um espelho para a duplicação do espaço. Se na realidade temos um aparador com lavatório embutido, visualmente temos a ideia de estarmos perante dois aparadores, ou um aparador duplo. Mais uma vez, o branco foi o elemento chave para definir esta divisão da casa. 

Apesar de surgir em diferentes superfícies sob diferentes acabamentos e materiais, é o principal elemento na definição desta magnífica casa de banho.

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